quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Jogos eletrônicos na infância e na adolescência



Os jogos eletrônicos e os jogos on-line têm despertado, há algum tempo, a atenção das pessoas, de várias faixas etárias. Mas com a globalização e a tecnologia, estão se tornando mais complexos e os aparelhos mais sofisticados.
Os jogos não são bons nem ruins, pois vão depender da forma como são utilizados.
Eles podem estimular ou desenvolver habilidades como raciocínio lógico-matemático, criatividade, estratégias, agilidade no raciocínio e no reflexo, percepção de análise, tempo e espaço, memória, resolução de problemas. Ademais, pode auxiliar na aquisição de uma língua estrangeira e no desenvolvimento escolar.
Contudo, se a criança/adolescente focar toda a sua atenção apenas nos jogos, pode prejudicar o desenvolvimento escolar, pois tende a deixar de realizar temas, trabalhos e estudos para provas. Pode também ter prejuízo social, ou seja, a criança/adolescente deixa de sair ou de brincar, encontrar amigos e familiares. Há estudos que revelam que a criança/adolescente que passa muito tempo jogando tende a desenvolver obesidade ou problemas de visão.
Vale lembrar que o uso indiscriminado dos jogos pode levar à dependência (vício), devendo tanto a criança/adolescente quanto os pais a terem cuidados com o seu uso.
Sabe-se que um dos fatores para um desenvolvimento saudável durante a infância e a adolescência é o equilíbrio entre as diversas atividades que a criança/adolescente tem, como por exemplo estudos (escola e estudo de línguas), lazer (TV, computador, brincar, jogos, passear), esporte, e obviamente, descanso.
Algumas dicas para os pais:
- Estimule o diálogo com seu filho, pois somente através da conversa é que você o conhecerá.
- Converse com seu filho sobre os jogos, fale dos benefícios e malefícios.
- Decida junto com seu filho quais jogos são mais adequados para a sua idade, explique os motivos pelos quais você permite uns e proíbe outros. Permita que ele também argumente, porque isto estimula sua capacidade crítica e argumentativa. Mas lembre-se que a palavra final é sempre a sua!
- Determine o tempo que o seu filho pode jogar por dia, acompanhe e fiscalize.
- Se for utilizar a retirada do jogo como castigo, fique atento as suas promessas, porque você vai precisar cumprir o que prometeu. Prometa somente o que pode cumprir.
- Em alguns momentos, permita-se a brincar e jogar com seu filho. Ele vai adorar ter você como companheiro(a) de jogo!
- E lembre-se que o mais importante de tudo é o amor e o carinho que você dá ao seu filho
Por Vanessa Marzullo 

2 comentários:

  1. Olá Vanessa, estou no último ano do curso de Pedagogia e minha monografia acaba se relacionando com o tema tratado (jogos eletrônicos).
    Adorei o post, simples e direto.

    bjos

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    1. Oi Aline, fiquei muito contente com a tua apreciação. Boa sorte na tua monografia. Um abraço, Vanessa.

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